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Saber quem é, de onde vem e para aonde quer ir

Autoconhecimento é ponto fundamental para repensar e gerenciar os rumos da carreira

Na juventude, ele sonhava em ser engenheiro nuclear. Tanto que entrou para o ITA imaginando cursar uma especialização posterior nessa área. No meio do curso, no entanto, José Bichuetti descobriu o lado gestão de negócios. Ele lembra que teve a oportunidade quando um professor que tinha uma empresa de consultoria de gestão lhe ofereceu um estágio. “Decidi que engenharia não seria mais meu caminho futuro e que eu só me realizaria quando assumisse a direção geral de uma empresa. Percebi que teria de fazer uma pós em administração de negócios e tracei meu futuro a partir daí”, conta.

Graças a uma bolsa de estudo da Fundação Rotária, ele foi para os EUA cursar um MBA. “Foi uma escolha fundamental para mudança de rumo. Minha carreira se desenvolveu a partir daí entre posições de consultoria e na liderança de empresas. A combinação entre engenharia e gestão empresarial foi marcante para o sucesso nos caminhos que segui posteriormente”, conta Bichuetti, que ocupou até recentemente a superintendência da Associação Congregação de Santa Catarina (ACSC).

Do MBA nos EUA em diante, a procura por cursos não parou: todos os programas que pudessem agregar valor ao que ele desenvolvia no trabalho eram buscados. “Por exemplo, ao assumir a direção geral de uma empresa de eletrônica, cheguei a fazer um curso de um ano sobre arquitetura de microprocessadores na Poli-USP, pois a eletrônica que eu aprendi no ITA ainda era do tempo dos transistores e eu vi que não tinha capacidade de diálogo com essa nova geração tecnológica”, conta. Mais tarde, já aos 50 anos de idade, Bichuetti sentiu a necessidade de uma reciclagem sobre os temas voltados a gestão e negócios e fez o Owners Presidents Management Program, da Harvard Business School. “E ainda busco oportunidades de me reciclar ou de me expor a cursos, seminários, debates sobre temas que considero interessantes, ou sobre os quais tenho menor domínio. Também li e leio muito sobre temas que me interessam”, diz. Ou seja, para ele, quem fica parado é poste – e investir no próprio desenvolvimento profissional é mais do que uma obrigação, é uma necessidade.

“O mundo de negócios, e fora dele, evolui a cada dia. As gerações evoluem e colocam demandas diferentes onde convivem. O indivíduo pode escolher entre evoluir ou ficar estagnado. Se quer crescer pessoal e profissionalmente, não tem outra escolha senão evoluir. E aqui entram os cursos de pós-graduação e especialização, que abrirão novas janelas e perspectivas para o conhecimento e desenvolvimento do ser humano”, afirma Bichuetti.

“Na vida, seja no mundo corporativo ou não, para você ser ultrapassado, basta não fazer nada. Daí a importância de investir no próprio desenvolvimento”, reforça Marcos Nascimento, partner da consultoria Manstrategy. Para ele, aprendizado é um esporte de contato, “sempre foi e sempre será”. É ainda, na avaliação ele, uma questão de generosidade e humildade. “Humildade por ter a consciência de que não sabe muita coisa e que alguém, que sabe mais que você, pode ajudá-lo a crescer. É lembrar que todos nós somos ‘ignorantes’, só que em temas diferentes. A generosidade segue o mesmo sentido, ou seja, é ser generoso para compartilhar o que se sabe.”

Humildade é, sim, uma das cinco competências das pessoas (e organizações) que aprendem, como Bichuetti lembra ao citar o livro, lançado nos anos 1990, pelo professor do MIT e da Harvard Business School Peter Senge, A quinta disciplina: domínio pessoal; modelos mentais; visão compartilhada; trabalho em equipe; e visão sistêmica. “A primeira delas, domínio pessoal, é fundamental para o sucesso do indivíduo. Primeiro, portanto, a pessoa tem de ter a humildade e a capacidade de conhecer suas virtudes e suas necessidades”, diz.

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